Começaremos com Cinderela. Cinderela passou a vida toda limpando chão e a sujeira dos outros. Ao se casar, ela acreditava que estaria livre daquelas “irmãs” e da terrível madrasta. Coitada, nem imaginava o que estava por vir.
Ela e seu marido foram viver em um castelo bem grande, perto dos pais dele. Os primeiros meses foram maravilhosos. Como ela sabia cozinhar, limpar e etc. sempre mantinha o castelo limpo, fazia uma comida bem gostosa para seu maridinho... tudo para agradar aquele homem lindo que a tinha resgatado da sua vida maldita. Entretanto, com o passar do tempo, ela percebia que ele não valorizava nem um pouco todo o trabalho que ela tinha o dia inteiro. Ao contrário, ao chegar, deixava suas botas na beira da escada, as meias no corredor, a camisa fedorenta em cima da poltrona do quarto. Quando saía do banho, esperava que ela servisse sua comida ou bebida na sala, enquanto ele lia o jornal, ou fazia qualquer coisa (porque, naquela época, não tinha vídeo-game). Os finais de semana eram dedicados à caça e à bebedeira; quando saíam juntos, era para fazer uma visita à antiga casa real. A rainha tinha grande afeto pela moça, mas, lembremo-nos, ela era sogra da Cinderela. Nunca a tratou como uma realeza, sempre criticou a maneira como ela cuidava do seu filho príncipe. Sem contar as cunhadas, muito abusadas, que a visitavam para pegar coisas emprestadas e fazer fofoca para a rainha mãe.
As coisas pioraram quando nasceu a primeira filha. Era bem lógico que era esperado um herdeiro ao trono. Mas, não... Como naquela época não se entendia muito bem o organismo humano, a culpada foi a pobre Cinderela. Quando, finalmente, chegou o herdeiro, um ano e meio depois, todos festejaram. Mesmo assim, imaginem como era o dia-a-dia da moçoila, criança que chora para cá, bebê que mama de lá... e o príncipe com toda aquela boa vontade em ajudar, em manter a casa limpa, em cuidar das crianças...
Quando a filha completou cinco anos, Cinderela não agüentou e pediu o divórcio. Não conseguia lidar com um marido porcalhão, tosco, indiferente e sogra e cunhadas intrometidas... Achou que aquilo não era vida.
As coisas mudaram muito desde que ela saiu do castelo. Cinderela montou uma empresa de limpeza, a muito custo, e hoje já possui várias empregadas trabalhando com ela. É uma empresa referência. Está feliz, as crianças visitam o pai nos fins-de-semana. Quando perguntada se casaria de novo, ela diz que não, nem mesmo se fosse para “ser feliz para sempre”.
Ela e seu marido foram viver em um castelo bem grande, perto dos pais dele. Os primeiros meses foram maravilhosos. Como ela sabia cozinhar, limpar e etc. sempre mantinha o castelo limpo, fazia uma comida bem gostosa para seu maridinho... tudo para agradar aquele homem lindo que a tinha resgatado da sua vida maldita. Entretanto, com o passar do tempo, ela percebia que ele não valorizava nem um pouco todo o trabalho que ela tinha o dia inteiro. Ao contrário, ao chegar, deixava suas botas na beira da escada, as meias no corredor, a camisa fedorenta em cima da poltrona do quarto. Quando saía do banho, esperava que ela servisse sua comida ou bebida na sala, enquanto ele lia o jornal, ou fazia qualquer coisa (porque, naquela época, não tinha vídeo-game). Os finais de semana eram dedicados à caça e à bebedeira; quando saíam juntos, era para fazer uma visita à antiga casa real. A rainha tinha grande afeto pela moça, mas, lembremo-nos, ela era sogra da Cinderela. Nunca a tratou como uma realeza, sempre criticou a maneira como ela cuidava do seu filho príncipe. Sem contar as cunhadas, muito abusadas, que a visitavam para pegar coisas emprestadas e fazer fofoca para a rainha mãe.
As coisas pioraram quando nasceu a primeira filha. Era bem lógico que era esperado um herdeiro ao trono. Mas, não... Como naquela época não se entendia muito bem o organismo humano, a culpada foi a pobre Cinderela. Quando, finalmente, chegou o herdeiro, um ano e meio depois, todos festejaram. Mesmo assim, imaginem como era o dia-a-dia da moçoila, criança que chora para cá, bebê que mama de lá... e o príncipe com toda aquela boa vontade em ajudar, em manter a casa limpa, em cuidar das crianças...
Quando a filha completou cinco anos, Cinderela não agüentou e pediu o divórcio. Não conseguia lidar com um marido porcalhão, tosco, indiferente e sogra e cunhadas intrometidas... Achou que aquilo não era vida.
As coisas mudaram muito desde que ela saiu do castelo. Cinderela montou uma empresa de limpeza, a muito custo, e hoje já possui várias empregadas trabalhando com ela. É uma empresa referência. Está feliz, as crianças visitam o pai nos fins-de-semana. Quando perguntada se casaria de novo, ela diz que não, nem mesmo se fosse para “ser feliz para sempre”.
3 comentários:
Na vida real, a princesa precisa ser um pouco madrasta para não passar aperto!
Até mais!
de onde você tira essas coisas?Menina, vc se sente assim? não acha realmente que ela sendo casada com o principe ela sempre teve várias empregadas e o que poderia realmente ter acontecido é ela tratar mal as empregadas da mesma forma que era tratada!Acho mais conveniente!bj
Sabe, Bia, vc tem razão... é essa idéia de que todos são como nós... Realmente, a Cinderela deve ter tido empregadas. Mesmo assim, eu adorei viajar na maionese, imaginando se ela não tivesse.
Gostei das sugestões que vc me deu!!
Beijocas
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