segunda-feira, 29 de outubro de 2007

E foram felizes para sempre: Branca de Neve


Branca de Neve, depois de beijada pelo príncipe encantado, é levada para morar no castelo, junto ao rei e à rainha. Como o príncipe já era apaixonado por ela há tempos, seus pais a recepcionaram muito bem.
Entretanto, alguns dias depois, a rainha recebe uma visita inesperada, sua irmã, que, para surpresa de Branca de Neve, era sua antiga Madrasta Má, a bruxa!!! A partir daí, as coisas ficaram complicadas entre ela e a sogra. Afinal de contas, Branca de Neve “roubara” a felicidade da bruxa, que era, até seu nascimento, a mulher mais bela de todas. A rainha passa a tratá-la com desprezo, mas nunca na frente de seu filho querido.
Toda semana, Branca de Neve ia visitar seus amigos anões. Uma verdade que não foi dita nos livros é que eles eram gays. No começo, o príncipe não se incomodava, mas, com o tempo (e a ajuda das palavras de sua mãe), ele começou a sentir ciúmes dos anões. Por mais que Branca explicasse que não havia nada, principalmente porque seus amigos não se interessavam por mulheres, o príncipe não cedia. Dizia que era um absurdo sua esposa freqüentar a casa de sete homens e que as pessoas logo, logo começariam a comentar.
Para o príncipe, imaginar o que seus amigos pensavam de sua esposa junto a outros homens era torturante. Para Branca, as coisas começavam a ficar cada vez mais complicadas. Ela não cedia, pois não deixaria seus amigos. O príncipe também não cedia. Cada visita tornava-se uma briga pior.
Um belo dia, depois de passar horas discutindo com o príncipe, Branca de Neve decide deixá-lo e voltar a morar com seus amigos anões. Sua vida tornou-se muito mais divertida. Eles riam muito, se divertiam demais, iam a raves, festas e mais festas. Branca de Neve tornou-se baladeira!!!
O mais curioso de tudo é que quem fornecia as balas e os doces das festas era a bruxa, sua antiga madrasta. Como os negócios da velha iam de vento em polpa, a Madrasta má deixou de implicar com Branca de Neve e acabava fornecendo as “paradas” com um preço melhor para ela e para os anões.

domingo, 28 de outubro de 2007

Devaneio


Mulheres não são como moedas, que possuem apenas dois lados - estas são os homens. Mulheres são mais como diamantes, cheios de facetas. Talvez seja isso que nos atrai tanto nestes pequenos tesouros.

sábado, 27 de outubro de 2007

Delírio

Pergunta:
Como é um casamento que dura? O que é casamento?

Devaneio

Para pensar: (!?)
Uma amiga me disse hoje: "Mulher precisa de aventura, paixão, companheirismo, carinho." Quantos homens neste planeta entendem isso? Quantos praticam?

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

E foram felizes para sempre: Cinderela

Começaremos com Cinderela. Cinderela passou a vida toda limpando chão e a sujeira dos outros. Ao se casar, ela acreditava que estaria livre daquelas “irmãs” e da terrível madrasta. Coitada, nem imaginava o que estava por vir.
Ela e seu marido foram viver em um castelo bem grande, perto dos pais dele. Os primeiros meses foram maravilhosos. Como ela sabia cozinhar, limpar e etc. sempre mantinha o castelo limpo, fazia uma comida bem gostosa para seu maridinho... tudo para agradar aquele homem lindo que a tinha resgatado da sua vida maldita. Entretanto, com o passar do tempo, ela percebia que ele não valorizava nem um pouco todo o trabalho que ela tinha o dia inteiro. Ao contrário, ao chegar, deixava suas botas na beira da escada, as meias no corredor, a camisa fedorenta em cima da poltrona do quarto. Quando saía do banho, esperava que ela servisse sua comida ou bebida na sala, enquanto ele lia o jornal, ou fazia qualquer coisa (porque, naquela época, não tinha vídeo-game). Os finais de semana eram dedicados à caça e à bebedeira; quando saíam juntos, era para fazer uma visita à antiga casa real. A rainha tinha grande afeto pela moça, mas, lembremo-nos, ela era sogra da Cinderela. Nunca a tratou como uma realeza, sempre criticou a maneira como ela cuidava do seu filho príncipe. Sem contar as cunhadas, muito abusadas, que a visitavam para pegar coisas emprestadas e fazer fofoca para a rainha mãe.
As coisas pioraram quando nasceu a primeira filha. Era bem lógico que era esperado um herdeiro ao trono. Mas, não... Como naquela época não se entendia muito bem o organismo humano, a culpada foi a pobre Cinderela. Quando, finalmente, chegou o herdeiro, um ano e meio depois, todos festejaram. Mesmo assim, imaginem como era o dia-a-dia da moçoila, criança que chora para cá, bebê que mama de lá... e o príncipe com toda aquela boa vontade em ajudar, em manter a casa limpa, em cuidar das crianças...
Quando a filha completou cinco anos, Cinderela não agüentou e pediu o divórcio. Não conseguia lidar com um marido porcalhão, tosco, indiferente e sogra e cunhadas intrometidas... Achou que aquilo não era vida.
As coisas mudaram muito desde que ela saiu do castelo. Cinderela montou uma empresa de limpeza, a muito custo, e hoje já possui várias empregadas trabalhando com ela. É uma empresa referência. Está feliz, as crianças visitam o pai nos fins-de-semana. Quando perguntada se casaria de novo, ela diz que não, nem mesmo se fosse para “ser feliz para sempre”.

E foram felizes para sempre


Era uma vez uma garotinha que, todas as noites, seus pais liam os famosos contos de fada. Ela chegou à adolescência acreditando que as princesas viviam felizes para sempre. Com a juventude e o despertar da sexualidade, ela percebeu que nem todos os homens eram príncipes e acabou beijando vários sapos. Ainda assim, depois de assistir a várias comédias românticas, como “Uma linda mulher”, “Only you” e outros do gênero, continuou acreditando que um dia iria encontrar o homem ideal.

Os anos se passaram. Depois de viver com dois namorados, e agora com filho, descobriu que todas essas histórias acabavam quando realmente começava a vida. E ela passou a se perguntar: como teria sido a vida de cada uma daquelas lindas princesas com as quais ela sonhou durante a vida toda? Pois aí vai, quem sabe, o que poderia ter acontecido depois do “felizes para sempre”.

Ser mulher


Ser mulher é ser um bicho estranho. É ser um bicho maravilhoso. É estranhar-se e amar-se e odiar-se conjuntamente.
Eu sempre tenho meus delírios, meus devaneios e agora resolvi compartilhar com o mundo virtual...
Tomara que todos gostem dos meus delírios, dos meus devaneios.
Beijos