sábado, 17 de novembro de 2007

Família. Familía?



O que é esta instituição chamada família?


Quando eu era adolescente, gostava de dizer que o casamento (e a família) estava falido. Mal sabia eu o quanto correria atrás dessa falência (rs).


Para muitos, família é somente um monte de gente problemática unida sob o mesmo sobrenome. Para outros, família é tudo, é a representação da própria vida. Existem tantos tipos de família... e já cantavam os Titãs "Família, ê, família, ah, Família"...


Independentemente dos tipos existentes, independente do quanto gostamos ou não, do modo como nos organizamos em cada uma delas, tudo se torna totalmente diferente quando passamos a constituir a nossa própria família. Por mais que eu sonhasse em ser mãe, eu nunca tinha me dado conta de que constituiria a minha própria. Bum!!! Agora que tenho um filhote e um marido, tenho a minha. E aí? Como será que vamos nos organizar? Que tipo de família seremos? Como será que este pequeno rebento olhará para nós - sua própria família?


Quando passamos a ter a nossa família, nos damos conta de quão importante é esta instituição!!! De como é difícil tornar tudo agradável e feliz para todos que a constituem. Além disso, tenho percebido que, por mais que em alguns lugares o homem ainda seja o "provedor" da casa, a maior parte das famílias é MATRIARCAL. Quem organiza, quem dá vida, quem torna os meios fins é a mãe, é a mulher. Parece estar no sangue feminino esta necessidade de organização das pessoas, das coisas, da comida, até mesmo do dinheiro (seja seu ou do marido). A família é uma instituição feminina e matriarcal. Conforme a mãe, conforme a família. Pensem nas diversas famílias que conhecem. Pensem na mãe mais velha. A família não parece refletir essa mãe?


Meu Deus, que coisa!!! Não queria ter percebido isso!!! Me sinto completamente responsável pelo fututo de meus familiares (marido e filhos)... oh, e agora? coitados...

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Maternidade e a explicação para esse sentimento


Se para nós, mulheres, já é difícil entender o que é este sentimento materno, imagine para os homens... Parece que as questões a respeito de tal assunto sempre são mais dramáticas que as habituais.

Pela manhã, somos todas dedicadas ao baby. Acordamos para amamentar felizes, às vezes cansadas, mas muito felizes por escutar aquele balbuciar nos chamando. Passamos o dia em função dos pequenos, quando eles ainda dependem somente de nós. Quanto mais eles conversam, quanto mais eles dão risada, mais felizes nos tornamos.

Entretanto, no final do dia, geralmente, estamos cansadas em nos dedicar somente a um ser. Queremos um banho, uma hora, um tempo somente para nós mesmas. Então, assim que o maridão chega, entregamos-lhe o rebento com certo alívio. Dizemos que estamos cansadas, que precisamos ficar um pouco quieta. "Mas, como?" Eles se perguntam. "Eu trabalhei o dia todo e você é quem fica cansada?" Chega a dar raiva, mas, tudo bem. Faz parte do universo masculino.

Quando a licença maternidade termina e ainda estamos amamentando nosso bebê ficamos loucas... afinal, que mãe quer ficar longe de seu baby? Que mãe quer deixar de amamentar depois que começou? Novamente, tudo se torna confuso no universo masculino: "Se elas estavam cansadas de ficar em casa, por que estão tristes em voltar a trabalhar?" É bem difícil de explicar, talvez porque eu mesma não consiga entender.

Que sentimento é esse que nos faz querer ficar bem perto de nossos pimpolhos e, ao mesmo tempo, nos leva a querer voltar a trabalhar o quanto antes? É possível amar tanto alguém desse modo? Como não nos tornar uma mãe superprotetora?

Não consigo explicar aos homens porque amamentar é essa coisa louca, deliciosa que nos apegamos, não consigo explicar para mim mesma. Não sei porque desejo tanto estar com ele no meu peito e, ao mesmo tempo, desejo trabalhar de novo. Apenas sei que a maternidade mudou alguns pontos de vista em minha vida e confundiu muitos outros...